Gozo solitário
Novamente a noite vem ao meu encontro na janela, que divide o sonho da realidade. Quero fugir dos meus medos, do desencanto, do fogo que arde no meu corpo ansioso de amor. Sem ninguém para amar, minha mão desliza e apaga, com movimentos rápidos, o desejo insano. Depois do gozo solitário, o sono me invade, antes que a culpa e as lágrimas venham comigo dormir.