O silêncio
Durmo e acordo; nada muda. Estou perdido, confuso, com medo. Depois de anos sem lembrar meus sonhos; acordei, como se cada detalhe sonhado fosse real.
A grande questão, é a periculosidade dos detalhes, da vivência. Explodiria minha cabeça facilmente; quero que a vida me demita. Não suporto sentir o que sinto, e ser obrigado a calar-me.
Mas finjo que tudo está sobre controle, afinal tudo é fruto da nossa imaginação. A vida é o que queremos que ela seja. Essa é a periculosidade. Como seria essa vida desejada? Não posso responder.