E sê não voltar?
E sê não voltar,
pensei,
quando flutuei, saí de mim
e vi, assim,
o corpo no chão,
a alma em
elevação.
No tempo do proposto tempo,
deveria voltar e percebi não
voltar, sendo bom
a ponto de duvidar voltar
e restando liberto daqui.
Mas,
em pânico por tudo
que,
ainda, aqui prendia,
foi
necessária tal força
para
re_encaixar e, temi,
temi
faltarem às forças e antecipar
o que
sei inexorável . . . num tranco,
voltei.
Confesso que chorei, em um
misto de "medo e gratidão".
Medo, pelo desconhecido.
Gratidão, pela revelação.
Desde então, sei pouco,
mas suficiente para crer
na "I N_F I_N I_T U_D E".
Relato real do que vivi, numa
dinâmica de grupo, proposta
por uma colega, em um retiro
do Grupo da Qualidade Total.
Era sexta-feira à noite
de um dia "qualquer",
em Gramado -- RS.