Prosa do esquecimento
O que ela deseja é sumir entre a natureza e as estrelas do céu que iluminam de tal forma o seu brilho descente de fumaça cadente. Entre o rastro dos seres animais, limpar tudo e andar, é confraternizar com a essência da vida que se vê através do oásis, na luta guerreada, nas trincheiras do destino. Assim seja, cessar no banco da praça que aquece no infernal verão do dia, insistir em perseguir a voluptuosa presença da alma, nesta existência lasciva, em estorvar na veracidade o juízo final do tempo, enraizar dentro do momento diverso da contemplação humana, seguir buscando no redemoinho dos sonhos as virtudes portentosa do admirável canto poético recitado no palco da vivência que o novo insiste em sonhar. No segredo da fala, tudo parece ser perfeito, mesmo sendo de um jeito diferente, até do passado que se apagou na memoria, da alegria que não houve. A paz se esconde e comemora o trocar de feição que a vivacidade esqueceu de consertar, obliterou na contramão do fim da historia, do fim daquela estrada que o tempo se encarregou de apagar.