Palavras mudas: O silêncio e a alma.
Que as palavras fluam soltas, sem entraves ou amarras, para que possam expressar o que entala em minha garganta e não consigo falar. Por vezes, é preciso apenas sentir e calar, permitindo que a alma e o coração sejam os únicos a dizer o que é preciso.
É como se estivéssemos em um mar revolto, lutando para sobreviver em meio às ondas gigantes que ameaçam nos engolir. Mas, no fundo, sabemos que é preciso mergulhar para encontrar a calmaria, para que a tempestade possa passar e possamos enfim sentir a paz que tanto almejamos.
E assim é a vida, cheia de altos e baixos, de momentos de caos e momentos de serenidade. Às vezes, nos esquecemos de nós mesmos, deixamos de lado nossos desejos e sonhos, perdidos na confusão do universo que nos cerca. Mas, quando conseguimos nos encontrar novamente, quando encontramos nossos girassóis, tudo volta a fazer sentido.
Há uma beleza na simplicidade das coisas, na quietude do campo, no som da brisa nas árvores, no cheiro da terra molhada pela chuva. É preciso olhar para além do óbvio, para encontrar a poesia que existe em cada detalhe da vida.
Que as palavras continuem a fluir, como um rio que segue seu curso, levando consigo tudo o que é necessário para seguir em frente. E que, ao final dessa jornada, possamos olhar para trás com a certeza de que encontramos nossa paz interior, nossos girassóis, em meio a toda essa confusão que é a vida.