A Arte, e o Novo Tempo 36
Até quando, subsistiria o jovem? Qual seria o objeto apaixonante, o diamante encontrado em seu ser, que o fazia completo?
O segredo de estar instantaneamente inteiro. Sentindo-se liberto.
No casamento, aquele, do casal no matrimônio...o pacto de fidelidade, da promessa de amor, ajuda compartilhada, criação da prole e tudo mais...foi feito para durar, até que?
Inocentes! sabendo que, saindo da festa, da cerimônia sacra, dos comes e bebes, das Bodas nupciais, terão que lidar na intimidade, com o manejo de si, e de si no contato com o outro, que muitas vezes são imaturos para tanto, se revelarão nos dias.
Como lidarão com os espinhos, o noivo e a noiva terrenos, Rosas de Sarom em potencial! Aquelas que declararão ao Senhor um dia: Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales” (Cantares 2:1), e daí, na câmara nupcial sagrada, fazer o enlace.
Tocar um no outro, não somente para aproveitar do melhor do aroma, da textura macia de suas pétalas, da beleza que cada rosa tem em suas constituições, que foram o motivo do despertar para a busca um do outro para a completude, e assim estarem inteiros na vida.
Sobretudo, o jovem do palco, sinalizava que tinha a si, percebia-se que a Totalidade vivida por ele, o encampava num contexto realizador, o suficiente a sair dali disposto a viver ou morrer pelo que o movia.
A pergunta era? Qual preço estava disposto a pagar para ser, quando, o seu ego foi jorrado para fora, e o Sagrado inundou seu ser, assumindo este as rédeas do destino, que passaria ser o Arregimentador Maior das rédeas da escrita daquela história individualizada, junto com a história a ser escrita da Alma do mundo?
Qual preço?
Que a sobrevivência fosse seu Estandarte de busca e realização, tendo em vista o amor pela vida, emergido do âmago de seu ser, sem pretensões de impor condições para tanto.
“ Sendo fiel ao propósito até a morte...recebendo a coroa da eternidade ao final”. Passando da condição de terreno, à viajante cósmico.. Filho da Paternidade Divina Universal.
Suplantando a genética e a consanguinidade. Tornando-se consciente de sua essência imortal.