Vale acreditar ainda?
Por que ainda me preocupo com coisas rotineiras e passageiras? Tais quais os lugares certos das coisas, as respostas e notícias menos aterradoras; ou ainda um elogio na hora certa, de uma vida atribulada, presa a uma alma cega?
Não que seja um apanhador de desperdícios. Mas e daí? Se algo fadado ao fracasso, encontrar brecha e burlar o destino, se tapear a si mesmo e conseguir fugir do abismo?
- Teremos, então, um vencedor, não mais um fracassado.
Neste caso, quem todos os dias do ano dribla a própria lida e vive ainda acreditando, que para tudo há uma saída é só o caso de mais um sonhador?