SE EU FUI FELIZ NO AMOR?

Por eu escrever sobre o amor, naturalmente desperta nas pessoas que leem meus textos a curiosidade de saber se fui ou sou feliz no amor, é uma pergunta lógica, e me fazem constantemente.

Espero responder nesse texto o mais curto possível para não ficar cansativo.

Bem... já entrando no tema, primeiro não tive a sorte de viver mais tempo com a mulher que eu queria na minha juventude, e até hoje eu penso que ela foi o grande amor da minha vida. Infelizmente deixou esse mundo muito cedo.

Foi um trauma profundo, eu era muito jovem

O que sobrou depois eu acho que sim, fui muito feliz.

Gostei de mulheres que gostaram de mim, mas também gostei de mulheres que não se preocupavam comigo ou faziam pouco de mim.

Acho que não passei por nada diferente do que todo mundo passa nos relacionamentos amorosos.

Sempre priorizei o amor pelo ser humano em primeiro lugar, depois pela mulher. Nunca suportei ver alguém sofrendo do meu lado seja pelo motivo que for, eu sempre fiz o possível para aliviar a dor da pessoa, ou também quando ela não conseguia realizar algum dos seus sonhos, eu me empenhei muito tentando ajuda-la, nem que fosse só colaborando na elaboração de projetos, palavras de motivação e incentivo de uma forma persistente, sempre do seu lado.

Com as mulheres que me deram a chance de conviver ao lado delas, eu penso que fui muito mais um servidor, protetor, amigo e parceiro do que um apaixonado.

Isso não quer dizer que minha vida amorosa não tenha sido intensa. (Para ser sincero é até hoje, apesar do Prof Olavo brincar que não é mais algo descente para homens da nossa idade kkkkkk.)

Não tenho conhecimento suficiente para dizer se o meu modo de agir foi bom ou ruim para elas.

É difícil para eu explicar, se elas fossem consultadas a respeito creio que poderiam afirmar com mais realidade se o resultado foi positivo ou negativo desse meu comportamento.

Jamais suportei traição de qualquer modo ou motivo, sempre achei completamente desnecessário se temos a verdade para conversar, por mais difícil que ela seja, ainda é o caminho mais fácil entre pessoas psicologicamente mais próximas do normal.

Agora duas coisas eu nunca abri mão, primeiro da minha fé em Deus, do espiritualismo, e transcendência, e segundo, do meu amor pela vida, graças a Deus nunca me magoaram o suficiente para perdê-lo. Em qualquer tipo de relacionamento.

Quando as pessoas acreditam na transcendência, na vida eterna, o modo de pensar a vida aqui nesse mundo é totalmente diferente daquelas que não acreditam. Eu procuro sempre me relacionar com pessoas que pensam sobre a vida e a espiritualidade igual a mim.

Não sou egocêntrico, jamais me senti proprietário de alguém, nos meus relacionamentos foram respeitadas as individualidades e privacidades de ambos, não aceitaria se fosse diferente, apesar de normalmente a mulher ser menos disciplinada para cumprir essa regra, mesmo assim eu nunca enfrentei problemas sérios a esse respeito, procurei sempre levar os relacionamentos com a máxima transparência possível.

Para aqueles que me fizeram a pergunta, espero ter respondido a contento, e da forma mais resumida possível, para o texto não se tornar longo.

Determinados temas são muito difíceis de tratá-los virtualmente, o ideal é estar sentados frente a uma mesa, olho no olho, tomando um delicioso café. (Deixei a bebida alcoólica há algum tempo, sinto-me bem melhor. Cafézinho na boa. rsrsrs)

Agradeço do fundo do meu coração a todos pelo carinho, e interesse que dedicam a mim.

Que Deus os abençoe sempre.

Nota:

Sobre os textos que eu escrevo nem todas as situações aconteceram comigo, a grande maioria sim, falo dos meus amores e sentimentos vividos, e também das minhas experiências de vida. Só escrevo sobre o que me emociona profundamente.

Quando eu escrevo preciso estar em um estado que eu chamo de inspiração emocional. Ligação umbilical com o texto. Não é raro eu escrever com lágrimas nos olhos que chegam a embaçar a visão das palavras.

Duda Menfer
Enviado por Duda Menfer em 21/02/2023
Reeditado em 08/10/2023
Código do texto: T7724810
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