Depois
Depois...
Depois da explosão
Dos meus estilhaços
Esparramados pelo chão
Era preciso
Juntar meus pedaços
Nesse círculo vicioso
Eu comigo e mais ninguém
A não ser a obstinação
Em juntar-me os cacos
Unir-me e reinventar-me
Talvez...
Numa nova versão
A cada queda
A cada guerra
A cada desilusão
Uma nova matéria
Mais rija!
Mais resistente ao caos!
Uma versão de mim mesma
Uma sobrevivente
A futuras quedas
Depois...
Eu seria a âncora
Eu...
Minha única redenção.