A DOR DOS ANÔNIMOS
Turquia...nome de país que se torna agora, sinônimo do sofrer de um povo.
Segunda feira dia 06 me deparei com a notícia de um terremoto que depois de quase 100 anos adormecido, desperta furioso.
São tantas vítimas...
Corpos sem nomes, outros com nomes que nem sabemos pronunciar, mas, compreendemos perfeitamente a linguagem da dor.
Dor de quem sobreviveu...parentes, amigos, conhecidos, que agora tentam administrar o luto e encontrar força para resgatar quem a vida não soltou a mão.
São tantos pra sepultar...tanto para reconstruir.
Tragedias assim confundem nosso ponto de vista e a forma como acreditamos entender as coisas.
Homens e mulheres que se tornaram viúvos por perderem seus companheiros...
Meninos, meninas, jovens, adultos, que se tornaram órfãos ao perderem os pais...
Às mães que perderam os filhos, sinto muito...não tenho um nome, uma classificação para vocês. Esse tipo de dor está além do que compreendo, não existe nome para isso.
A natureza, o planeta, sempre tão maltratados, reagem sem avisar.
Não consigo ver culpados.
Que Deus ajude vocês...
Que a vida aponte o caminho que sempre nos permite continuar.