Nem sempre sou a luz do sol, nem o arco-íris. Às vezes, sou a razão do furacão, ou talvez da própria tempestade – posso até ser a chuva torrencial ou até mesmo o trovão e o relâmpago. Não posso ser constantemente a lua para iluminar as noites mais escuras, encorajar os enamorados, auxiliar um beijo roubado e até mesmo ser ouvinte de pedidos desesperados dos sonhos dos românticos e poetas que usam a lua e sua luz como armadilha para corações virginais. Mas sim, haverá noites em que eu mesmo sou o céu noturno mais obscurecido, triste, cruel, sagaz e mórbido....
E esses lados mais brilhantes que tenho não são falsos, e alguns podem dizer que as partes mais obscuras são as únicas genuínas - não, essas não são.
Ambos são parte da minha totalidade. Eles são reais e atuais. É que estou guardando as porções onde posso ajudar não apenas os outros, mas também a mim mesmo; e ainda trabalhando naqueles fragmentos que não são bons para todos e isso muito me inclui.
O autoconhecimento de quem já teve tudo e ao mesmo tempo nada. De quem cansou de ser luz e precisa ser noite... escuridão... breu talvez!
Me enclausuro no fundo do espaço que cobre o mundo... No buraco negro da vida que gira e te despertar para 4°... 5° ou 6° dimensão.
Não fujo... Apenas vou.
Não me procure... Apenas siga
Não me odeie... Apenas minta!