Mistérios da vida

Para não ficar pensando –

Escrevo.

Traçando na alma,

Os anseios de uma jovem mulher.

Quantos mistérios –

Tem a vida?

No burburinho enigmático,

No silêncio da essência.

Até que emana na carne,

Rasgando o coração –

Os solfejos –

Os sussurros –

Translúcidos –

Talvez impertinentes.

A mente –

E suas questões.

Rabiscando –

Transcrevendo os rascunhos.

Deteriorando o verbo,

Do tempo passado.

Realizando a equação,

Com toda a subtração.

No mover das ações,

Totais multiplicações.

A alegria em divisões,

O viver feito para somar.

Pela terra –

Espalhar a gratidão.

Do contrário –

Haverá a ilusão.

O vicejar da comunhão,

Deslumbre do céu –

Estrelado.

Quantas galáxias –

Derramada pelo universo afora.

No algoritmo celestial,

Quem em sã consciência –

Duvida desse lugar mágico,

Duplamente tridimensional?

A humanidade,

E sua complexidade.

Buscando a sobrevivência,

Neste lugar provençal.

Possuímos tantas demandas,

Prevalecendo o capitalismo.

Não há nenhum heroísmo,

No consumir a empreitada.

O despertar –

É uma longa estrada.

Levando aos caminhos –

Desconhecidos,

Tão angelicais.

Onde desejamos o abrigo,

Um porto seguro, o cais.

Há quem atropela os sonhos,

Ou busca a trilha mais fácil.

O discernimento –

Destravando o ágil.

Na percepção da conquista,

Aprofundando-nos na pista -

Até atingirmos o ponto máximo.

No entanto, sempre haverá,

O lugar para o aprendizado.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 26/01/2023
Código do texto: T7704613
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