Enredo humano

A realidade ecoa,

Quebra o reflexo do espelho.

Estilhaços cortam a alma,

Numa distopia uníssona.

Efeitos de sombras,

Em paralelas distantes.

Sonhos divergentes,

Alinhamentos –

Sem reencontros.

Qual é o valor de uma vida?

Quanto vale uma amizade?

Qual é a remuneração do amor?

Os flagelos do enredo humano,

O que se é –

É o que nunca imaginou ser.

Escancarada a decepção,

Na incongruência do coração.

Desfeitos os afetos,

Como se passasse uma borracha.

Tremenda loucura,

Nessa utopia.

O que antes era luz,

Nada mais ilumina.

Tornou-se escuridão,

Na vanguarda incondicional.

***

Levantar –

Erguer a cabeça –

Seguir em frente –

Passo a passo –

Sem olhar para trás.

Há um sol –

Despontando no horizonte.

Trazendo novo brilho,

Na iminência da felicidade.

Deixe a ansiedade de lado,

Tudo há o momento certo –

Para ser e acontecer.

Despontará o brilho,

Abrandará o seu coração.

Terás a certeza,

Com o calor da emoção.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 22/01/2023
Código do texto: T7701353
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