NOS ALAGADOS.
Nos alagados que permeiam minha vida,
são fartos os cardumes de alevinos,
mas um fato tem me aberto tantas feridas,
minha sereia não cruzou o meu destino.
eu me pergunto como é fria a natureza,
que põe na mesa um calabouço de opções.
mas não nos trás aquela que tenha a grandeza,
de saciar todas as nossas aflições.
no meu alforje tem apetrechos de bruxarias,
nas iguarias é que encontramos as contradições.
desejo mesmo me aprimorar em alquimia,
não me apetece ser macumbeiro de má gestão,
então me acuda ó senhor Deus do universo,
hora vos peço que nunca soltes as minhas mãos.
MJ