O POEMA (DA SUA IMPORTÂNCIA)
É bendito ou infame?
“Sagrado ou sacrílego?"
Não me peça tal ditame,
Pois sou um moço leigo!
Falo do poema em si,
Não do poema sobre.
Ora eu lanço para ti
Este meu versar pobre!
O poema, meu amigo,
É tão desprovido de glória
Quanto mesmo um cego
Perdido na trincheira!
E assim como um mendigo
A todos pedindo clemência!
(a Edmar Batista, Sousa-PB)