Dou minha palavra

Dou minha palavra a todos e ao vento de que teimarei em escrever na alegria e nos maus momentos. Esse é meu juramento.

E quanto mais eu a libertar ela se ramificará subindo mais do que o pé de feijão do menino João.

Palavras não se gastam nem se desgastam, somente as ditas sem siso para ferir, essas não utilizo.

Dou minha palavra também aos bichos e às flores, eles merecem atenções e versos de muitas cores.

Também afirmo que sempre darei minha palavra diante da injustiça, palavras sinceras não se desperdiçam.

E se me quiserem calar, o que detesto, farei do silêncio meu sinal de protesto,

Depois darei minha palavra antes sufocada escrevendo-a em livros e muros para aliviar tempos inseguros.

E se até de escrever eu for impedida, as palavras suadas escorrerão pelos meus poros umedecendo a terra dando a ela vida!