Sonhadora, tão somente...
Alguns pingos de chuva na vidraça, aragem doce trazida pelos ventos, frescor de Outono, sombras de arvoredo lá fora, galhos e folhagens sem rumo soltos p´la calçada, a meiguice, graça e imensidão d´um olhar distante no silêncio quieto ali, tão em silêncio ao eco do céu e ela, a menina, colhendo sonhos lindos à janela... É só uma menina à vida que se anuncia , vida que se abre e se aproxima lenta. Vida que pode ser desalento e amargura tão quanto doçura com flores perfumadas que balançam pelos ares tal nos sonhos que ela colhe dos céus, noite após noite...
Lana