Pela manhã, despertou
Com a voz da natureza,
Tranquilo se levantou,
Para apreciar o novo dia.
Antes do seu café quente,
Fez a barba e tomou banho,
Para vestir a roupa lavada,
Que estava no varal.
Tomou seu café quente e amargo,
Acendeu um cigarro,
Deu três tragadas seguidas,
E foi para a roça trabalhar.
Após um tempo de labuta,
Deu uma pausa, era a hora do lanche,
Na sacola tinha rapadura com farinha,
Na cabaça ao pé de uma moita, água fria.
Volta ao trabalho revigorado,
Quando se dá conta, já é meio dia
Corre às pressas para seu racho,
E ali prepara o almoço.
Com as frutas que conseguiu,
Garante a sobremesa,
E sozinho toma a sua refeição,
Logo vem o sono, e descansa.
Depois volta ao trabalho,
Seguindo sua rotina,
No final da tarde,
Retorna para casa.
Toma banho e faz o jantar,
Como sempre fazia,
Finalmente é hora de dormir,
E com tranquilidade dorme.
Dormindo ele sonha,
Sonha com um sonho que tinha,
Mas antes de concretizar seu sonho,
O sol raiou, já era um novo dia.