Auferidos
Nunca escrevi
poemas para
auferir lucros.
Sentir-me-ia
mercenário
e perderia
a minha
essência.
Não!
Não necessito
reconhecimentos.
Quando passar
e for passado,
queimem, ao
que escrevi,
pois aquilo
escrito, já
terá tido
um fim
e... fim.
Não!
Não necessito
reconhecimentos.
Havendo transcrito
a minha alma, pude ler
mais claramente ao meu
íntimo e, 'quiça', expô-lo a
quem, assim como curioso,
desejasse conhecê-lo, mais
a fundo, como dispus-me ver.
Sim! Meus poemas são a alma
transcrita, com todas às suas...
nuances, eis que a alma carrega
a eternidade de suas "vivências".
Nunca escrevi poemas, auferidos.