Ode ao filho
Procuro meus fantasmas e lhes ofereço todos meus chãos descalços onde dancei a valsa dos mil pecados.
Procuro a infinita risada da árvore que me nutriu o filho. É a vida que me salta aos olhos e as narinas como o oxigênio em trânsito rítmico perante os olhos dos anjos sem asas.
As nuvens se dissiparam e o sol repousa como gentil manto sobre o filho da minha carne.
Todos os segredos que os meus fantasmas me contaram são totens, artefatos para gerações.
A palavra que açoita, agora acalenta e nina toda a juventude.
Filho eu fui
Agora pai eu sou