Cadeias de confiança!...
Você tem talento!
Todos temos pelo menos um talento nato... Você já se deu conta disso?
Quanto a mim, eu mesmo muitas vezes me estranho ao me pegar questionando-me a esse respeito, sempre que me encontro sozinho comigo mesmo, o que é muito comum com as pessoas da minha idade...
Tenho mesmo a nítida impressão que o meu eu interior, alma ou espírito... Nem sei bem como poderia definir com absoluta assertividade tal característica, que em mim resulta neste fator preponderante nas minhas reflexões mais intimistas, tantas, elas que quase sempre resultam nestes meus pequenos escritos... O que sei, isso sei e piamente nisso acredito, é que este meu fator preponderante que me estimula e impulsiona esta minha quase autodidata atividade literária seja admiravelmente mais velho, calejado, experiente e misericordiosamente humano que eu mesmo.
Nisso, muito acima de quaisquer confissões e expressões religiosas eu realmente acredito e aceito como sendo o talento que me coube conservar e desenvolver, sempre e sempre em prol de alguém circunstancialmente carente de algumas palavras firmes, mas absolutamente direcionadas para a travessia segura em circunstanciais águas profundas. E esse alguém, hoje, pode ser justamente você que ora me lê... Mas certamente amanhã será você quem poderá ser chamado para amparar e orientar alguém, seja com meras palavras, como assim me coube, ou exemplos ou ainda através de atitudes proativas. Aliás, nisso também eu acredito, pois fosse ao contrário, e como formaríamos as necessárias cadeias de confiança para resgatar, amparar e estimular tantos e tantos a também se disporem a galgar os difíceis degraus que levam a uma vida realmente digna, enquanto próspera no quilate prometido e definido pela própria divindade, isso que sabemos uns e outros terem sido separados para administradores, poetas, profetas ou incansáveis produtores de bens, alimentos, ensinamentos e ou saudáveis entretenimentos. E esse alguém também poderá ser você, por que não?...
Todos fomos contemplados com pelo menos um talento. Característica beneficamente nata essa, o talento, que bem conservado, desenvolvido e explorado, certamente proporcionará uma vida digna e próspera para nós e nossos círculos familiares, afetivos, produtivos e comunitários. Quiçá mesmo proporcionando-nos uma vida integralmente proativa e mutuamente feliz!
E então, você concorda comigo que todos nascemos com pelo menos um talento para ser descoberto através de saudáveis e repetitivamente incansáveis atividades, e até mesmo através de misericordiosas observações de outrem, e que bem cuidado, desenvolvido e explorado em benefício próprio e dos que nos cercam, logo, bem logo se transformará em nosso próprio pão, modo de vida e sucesso?
Quem já não ouviu ou presenciou desenvolvimentos humanos tais, onde algumas criancinhas circunstancialmente carentes, ao crescerem desenvolveram-se tanto que se tornaram astros do esporte, artistas, cientistas, robustos técnicos e mesmo salvadores de vidas ou de almas? Que tal seria aprimorarmos nossas amorosas observações a partir de nossos próprios filhos? Os meus, bem ao contrário de mim, saíram todos no rumo das ciências exatas, e assim se formaram e vivem bem contentes. Assim, se pra eles está bem, pra mim está bem, bem, berembembém... Então, euzinho mesmo, gente do céu! E não conheci em corpo, alma, espírito e travessuras próprias da idade um certo padeirinho lapeano que ainda imberbe se atreveu a começar a ler, ler e estudar, logo começando a escrever até os próprios pensamentos, assim objetivando de alguma forma ajudar robustamente todos aqueles que se dispusessem a ler seus pequenos escritos, hoje espalhados pela vastidão do planeta através da internet?...
E que dizer do verdadeiro e eterno protagonista do Natal Cristão? Aliás, mesmo que em virtude da assustadoramente crescente desumanização dos povos alguns não mais acreditemos piamente nas modernas apresentações natalinas, pelo menos observemos que ali, apesar da chocante pobreza, havia uma família protegendo-se mutuamente... e que até mesmo os animaizinhos ali presentes não estavam aprisionados.
Feliz Natal a todos os que ainda cremos no Senhor Jesus Cristo, como nosso Salvador espiritual.
Armeniz Müller.
...Oarrazoadorpoético.