No Sítio . . .
No sítio . . . do que, de bom, há,
doces suculentos e saborosos
butiás e flores essas de todas
as cores de tantos os olores,
tudo de bom há . . . e quero-
queros, que fazem ninhos
no chão, confiando toda a
camuflagem em aquietar
e apenas prender a gritos
quando já aflitos, sentem
risco iminente e aí, sai da
frente, eis que, rasantes,
bicadas e esporão botam
a correr qualquer um ser
que tente aproximação...
Tanto prende-me o sítio,
ao seu chão, que creio já
estar a criar umas raízes
e hora dessas incorporo
por inteiro e, substrato,
não saio mais de lá não.