Quem é quem

A dignidade colocada à prova,

Mas o amor próprio sempre vence.

A lealdade –

Não mais uma via de mão dupla,

Às vezes, torna-se inviável.

Em um momento de tempestade,

Transmutam-se em calmaria.

Cessando um ciclo vicioso,

Que não leva a alguma parte.

A rotina é quebrada,

Abre-se o elo.

Nada melhor do que o tempo,

Para mostrar: Quem é quem.

Infelizmente,

Enganamo-nos com aqueles –

Que estão,

Ou simplesmente,

Fingem está ao nosso lado.

O que sobressai é a nossa consciência,

Emanando a aura, a essência.

Talvez o livre arbítrio,

Seja apenas um artifício –

Para a dominação.

Na verdade somos fadados,

A viver em uma prisão transitória.

As grades são as questões,

Envolvendo-nos sem respostas -

Sem percebermos na luta interna.

Munidos não se dão ao trabalho,

Nem ao menos tentam compreender.

A batalha diária é constante,

Tornando-nos menos vibrante –

Não tem como ressoar.

Será que em tudo,

Deve haver uma razão para ser?

Ou nascemos com a nossa história traçada,

Pelas mãos do destino?

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 08/12/2022
Código do texto: T7667512
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