Quem é quem
A dignidade colocada à prova,
Mas o amor próprio sempre vence.
A lealdade –
Não mais uma via de mão dupla,
Às vezes, torna-se inviável.
Em um momento de tempestade,
Transmutam-se em calmaria.
Cessando um ciclo vicioso,
Que não leva a alguma parte.
A rotina é quebrada,
Abre-se o elo.
Nada melhor do que o tempo,
Para mostrar: Quem é quem.
Infelizmente,
Enganamo-nos com aqueles –
Que estão,
Ou simplesmente,
Fingem está ao nosso lado.
O que sobressai é a nossa consciência,
Emanando a aura, a essência.
Talvez o livre arbítrio,
Seja apenas um artifício –
Para a dominação.
Na verdade somos fadados,
A viver em uma prisão transitória.
As grades são as questões,
Envolvendo-nos sem respostas -
Sem percebermos na luta interna.
Munidos não se dão ao trabalho,
Nem ao menos tentam compreender.
A batalha diária é constante,
Tornando-nos menos vibrante –
Não tem como ressoar.
Será que em tudo,
Deve haver uma razão para ser?
Ou nascemos com a nossa história traçada,
Pelas mãos do destino?
***
Blog Poesia Translúcida