Probabilidade do holocausto
A humanidade,
Vestida de perversidade.
Encarcerada em grilhões invisíveis,
Levando os irmãos –
Ao sacrifício,
Indiscriminado indícios.
A cor da pele,
Não dá o direito da violação.
O endereço postal,
Do caráter –
Nenhuma constatação.
O preconceito –
Escancarado.
Não só o direito de ir e vir,
Ameaçado.
Estado segregador,
Na demanda a gentrificação.
O ócio, o ofício,
Ópio da transgressão.
Rasgando na carne,
Sangrando a alma.
Infligindo leis,
Sem classe a meritocracia.
Outros revivendo seus mártires,
Na vivência –
A probabilidade do holocausto,
Como objetivo o ódio.
Na insignificância crescente,
Ao modo aleatório.
Desconstruindo o que foi feito,
Colocando as peças –
Há como ser refeito?
Lavagens cerebrais,
Entorpecendo mentes pensantes –
Aos montes.
Adormecendo todo o significado –
De evolução.
Aos despertos,
O título de conspiradores.
Há uma força maior,
Que nos move, amparadores.
Atraindo-nos feitos zumbis,
Felizmente, existem muitos –
Que não se deixam enveredar.
Pelos sons sonoros,
Quase imperceptíveis.
Repetindo mentiras maquiavélicas,
Mil vezes, algum escrúpulo?
Nenhum grau de verdade -
A questão é mais profunda,
Do que possamos imaginar.
Antes as intenções veladas,
Navegavam no fundo da hipocrisia –
Fato notório e descabido.
A sociedade desperta,
Luta contra os fatos –
A favor dos argumentos.
Trazendo à tona o discernimento,
As somatórias de resistências.
De mãos dadas,
Espelhando o futuro brilhante.
Persuadindo a dureza, quedas,
Inflamando a persuasão –
Da consciência,
Com a devido persistência.
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