Vozes do Silêncio
Desperto do silêncio escuro
Ouvindo vozes do outro lado
Do muro, que assombra minha
Mente por medo quase estoro.
Lágrimas que escorrem
No meu leite, que desaguam
Na foz da voz,
do silêncio que assola meu peito
Tirando me a voz.
Do silêncio obscuro nada mais vejo
Perpétuo nesse mundo de solidão
A procura de um bem que não vejo
Ahhh!
No surrurar do vento
Vejo a esperança no ar lento
Que me leva a um son obsoleto,
No murmúrio dos esqueletos
No túmulo, procuro a
Vivacidade das vozes no túmulo.
Ahhh!
No cantar do silêncio,
Vejo uma luz, na solidão
Ardente ela me conduz,
Acordo deste sonho mau,
É que havia coxilado apois
Um bacalhau.