NÃO DEIXE A PROSA MORRER
Cansada pra ver o sol levantar;
Prefiro despertar do escuro, vendo
A luz clarear.
Chega de lua por hoje, quero um dia inusitado
Onde eu caminhe pelas águas, sentindo o sal aliviado.
Bebo vinho importado, como na mão.
Sou decente como à chegada ao porto.
Dedilho na Viola, sentindo a fragrância e sabor,
Vivendo no caminho, morando na vida, habitando no Ser, querendo acontecer.
Confesse o teu desejo, não deixe a prosa morrer...