Dilema
O seu voo raso naturalmente é agitado, n'um vai que sempre volta, mas a flor não sabe, anseia por suas visitas, com gosto ele vem beija a sua flor, ela gosta, assim se reanima, por ele cada vez mais se encanta. Quando chega a noite, ela sente bastante saudade, com ele sonha e deseja outro amanhecer, o sol ressurge, ilumina a sua doce espera, enquanto a sua alma de flor, enche-se de amor, e a vida desse jeito se repete.
Até que n'uma manhã dessas sem graça, uma forte e inesperada ventania leva a flor para muito longe daquele lindo jardim, pela folhagem seca ela sufocada, com medo aos poucos vai fenecer, agora ele não poderá lhe achar... o tempo passa, o Beija-flor vem todos os dias... porém cansado, desesperado, perdeu a ilusão, entristeceu pelo desencontro com a sua flor, chora, ela silenciosamente também chora, os voos e os beijos findam, assim termina a história de amor.