Vírus mesquinho
Pouco a pouco perdendo a magnitude,
Da humanidade.
O mal como vírus mesquinho.
Tocando-nos –
Tomando conta de nossas almas.
Feito um micro organismo destruidor,
Tão poluente,
Quanto a fumaça devastadora –
Em nossos pulmões.
Nada é certo,
A não ser a dor da crueldade.
Tomando posse da carne,
A falsa empatia –
Arrefecendo sonhos.
Tornando-nos pobres mortais,
Seres rastejantes –
Por intolerante dimensão,
Totalmente desconhecida.
Diferente daquilo que imaginamos,
Transformando-se em doença –
Como rastilho de pólvora.
Bombardeando o que encontra,
Pela frente.
Todos os sentidos suprimidos,
Restando apenas os primordiais -
Às vezes, nem sempre.
A humanidade paga,
Um alto preço.
Por não aprender a tolerar,
As diferenças do próximo.
A intenção de poder,
De subjugar está no gene –
Do criador.
Lendo-se como mais forte –
Julga-se o poderoso.
No início de tudo,
Tomando posse.
Do que existe de valor,
Aqui na Terra.
De qualquer maneira,
Somos incapazes de progredir –
No que nos torna capaz,
O essencial em nosso cognitismo.
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