Vírus mesquinho

Pouco a pouco perdendo a magnitude,

Da humanidade.

O mal como vírus mesquinho.

Tocando-nos –

Tomando conta de nossas almas.

Feito um micro organismo destruidor,

Tão poluente,

Quanto a fumaça devastadora –

Em nossos pulmões.

Nada é certo,

A não ser a dor da crueldade.

Tomando posse da carne,

A falsa empatia –

Arrefecendo sonhos.

Tornando-nos pobres mortais,

Seres rastejantes –

Por intolerante dimensão,

Totalmente desconhecida.

Diferente daquilo que imaginamos,

Transformando-se em doença –

Como rastilho de pólvora.

Bombardeando o que encontra,

Pela frente.

Todos os sentidos suprimidos,

Restando apenas os primordiais -

Às vezes, nem sempre.

A humanidade paga,

Um alto preço.

Por não aprender a tolerar,

As diferenças do próximo.

A intenção de poder,

De subjugar está no gene –

Do criador.

Lendo-se como mais forte –

Julga-se o poderoso.

No início de tudo,

Tomando posse.

Do que existe de valor,

Aqui na Terra.

De qualquer maneira,

Somos incapazes de progredir –

No que nos torna capaz,

O essencial em nosso cognitismo.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 24/11/2022
Código do texto: T7656906
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