Aferição de valores
Quanto vale o ser humano?
Como pode ser medido este preço?
Por aquilo que possui?
Pelo caráter?
Atitudes?
Pessoas,
Prendem-se em ações capitalistas.
No egocentrismo,
De suas almas pueris.
Zombando –
De quem pode lhe estender a mão,
Ninguém sabe o dia de amanhã.
O mercado que abastece,
É o mesmo que enfraquece.
Sentimentos mesquinhos,
Na ressonância do abstrato.
Na falha hostil,
Fomentando a violência.
Desde a colonização,
A escravidão.
Tecendo o preconceito,
No racismo estrutural.
Com o passar dos séculos,
A sujeira jogada –
Para debaixo do tapete.
Na escravidão velada,
Independente da cor da pele.
Os pobres subjugados,
Por vis status sociais.
A classe média,
Fazendo o papel de carrasco.
Enquanto, a alta se empanturra,
Lambuzando-se com o mel –
Aos assalariados o fel.
O mundo gira,
Em grande incógnita mental.
O que não nos serve,
Não cai bem no outro.
Os fatores mistos –
Na transitoriedade.
Os pensamentos –
Em sintonia diferentes.
Alguns no grau maior,
Outros totalmente zero.
A transmutação humana,
Caindo drasticamente –
Na mística celestial.
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