Mágica da soberania
A paz é algo tão supérfluo,
Nesta sociedade –
A qual sobrevivemos.
Compartilhando de momentos,
Que destroem a alma.
Infelizmente,
Marcados pela objetificação.
Em massa a manipulação,
A humanidade,
Caindo em desgraça.
Direcionando-nos –
A um caminho sem volta.
No subterfúgio do sacrilégio,
Asfixiando-nos –
Recesso do refrigério.
As luzes no céu,
Distorcem na terra –
A ignorância,
Desculpas esfarrapadas.
Aterrorizando os demais,
Circunstâncias diferentes.
A maioria adormecidos,
Descrentes –
Olhando para o próprio umbigo,
Desvalorizando os demais.
Diga-me:
Onde poderemos parar?
Muitos se julgam superiores,
Com suas mentes pequenas –
Pregando ódio e rancor.
Na indelicadeza,
Com os menos favorecidos.
Tomando para si,
A salvação inexistente.
Há quem ainda seja resistência,
Em meio ao caos.
Não se deixando abater pelo mal,
Surpreendendo-nos com a resiliência.
Retirando forças,
De onde é impossível.
Na mágica da soberania,
As horas transmutando na harmonia.
Em um tempo vindouro,
Tudo será diferente –
O ar límpido em nossas narinas.
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