ERRO/PECADO X PERDÃO
Errare humanum est, perseverare autem diabolicum. Errar é humano, mas permanecer no erro é diabólico.
Em sendo todos os seres humanos passíveis do cometimento de erro(s)/pecado(s), uns contra os outros, e muitos desses humanos, ao perceberem seus erro(s)/pecado(s), se arrependem e tentam repará-lo(s) de alguma maneira, mas nem sempre encontram a devida acolhida do seu perdão, por parte dos seres que foram por eles ofendidos.
Desta forma, quando alguém é procurado por outrem que, humildemente, quer reparar o(s) seu(s) erro(s)/pecad(s) e em seguida quer lhe pedir perdão pelo mal que, voluntária ou involuntariamente cometeu e a pessoa ofendida não consegue, por razões diversas, liberar o erro/perdão que lhe fora solicitado, é porque essa pessoa que fora ou se sentira ofendida deve se encontrar em guerra consigo mesma.
No nosso dia a dia, geralmente, nos deparamos com situações reais envolvendo o binômio erro/pecado x perdão e, quando o assunto é perdoar o(s) erro(s)/pecado(s) de outrem, aquelas pessoas que se posicionam na condição de ofendidas querem fazê-lo apenas parcialmente, como se fosse possivel perdoar-se pela metade, atitude humana essa que não corresponde com o modelo de perdão de Deus.
Em a Bíblia Sagrada Cristã, in Salmos, 103: 12, está escrito: Quanto está longe o Oriente do Ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões.
Esta parábola indica que o Oriente e o Ocidente nunca podem encontrar-se. Este é um retrato simbólico do perdão de Deus. Ao perdoar-nos, ele nos separa de nossos pecados e não se lembra mais deles. Não precisamos preocupar-nos, porque para Deus pecado perdoado é pecado esquecido. Temos a tendência de trazermos o passado à tona, mas Deus limpou o nosso registro. Se estivermos dispostos a seguir a Deus, devemos seguir o modelo do seu perdão. Ao perdoarmos alguém, devemos esquecer o mal que a pessoa nos causou. Caso contrário, não teremos perdoado de verdade.