Liberdade falsificada

A liberdade falsificada,

Corroendo os nossos corpos –

Consequências nada veladas.

Transmutando-se na realidade,

A expansão –

Dando lugar ao caos.

A dualidade dos acontecimentos,

Os movimentos ímpares –

Desolando os momentos.

Uma busca perversa e cruel,

Por justiça.

Os pés descalços,

Sangrando por tanto caminhar.

Agonizando em plena sede,

Cadê o apoio -

De quem deveria vir?

O clamor ocultado,

Pela falta de empatia.

Distorcendo os fatos,

Em plena arrogância.

Aos desvalidos,

Tanta implicância.

A fuga –

O despertar da nova consciência,

A transição trás o refrigério –

A esperança por dias melhores.

Aos incautos a obscuridade,

De suas perversidades.

O desdobramento da luz,

Está prestes para acontecer.

No vislumbre de dias –

Mais acalorados,

No zelo do amadurecimento.

A utopia pungente,

Será apenas uma lembrança –

Diante do arrefecimento da dor,

E do sofrimento alheio.

A ilusão transitória,

Não fará mais parte das horas –

As quais se esvaíram as expectativas,

Do acolhimento.

A paz é um elemento primordial,

Para que possamos destruir –

Por completo a maldade.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 14/11/2022
Código do texto: T7649376
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