Liberdade falsificada
A liberdade falsificada,
Corroendo os nossos corpos –
Consequências nada veladas.
Transmutando-se na realidade,
A expansão –
Dando lugar ao caos.
A dualidade dos acontecimentos,
Os movimentos ímpares –
Desolando os momentos.
Uma busca perversa e cruel,
Por justiça.
Os pés descalços,
Sangrando por tanto caminhar.
Agonizando em plena sede,
Cadê o apoio -
De quem deveria vir?
O clamor ocultado,
Pela falta de empatia.
Distorcendo os fatos,
Em plena arrogância.
Aos desvalidos,
Tanta implicância.
A fuga –
O despertar da nova consciência,
A transição trás o refrigério –
A esperança por dias melhores.
Aos incautos a obscuridade,
De suas perversidades.
O desdobramento da luz,
Está prestes para acontecer.
No vislumbre de dias –
Mais acalorados,
No zelo do amadurecimento.
A utopia pungente,
Será apenas uma lembrança –
Diante do arrefecimento da dor,
E do sofrimento alheio.
A ilusão transitória,
Não fará mais parte das horas –
As quais se esvaíram as expectativas,
Do acolhimento.
A paz é um elemento primordial,
Para que possamos destruir –
Por completo a maldade.
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