Tantos faróis
Não sou dada aos holofotes,
Não me gaba essa onda –
De querer aparecer.
Como se quer ser,
Mais do que os outros.
É perda de tempo,
Competir com pessoas:
Tão frias e vazias.
Prefiro me manter longe,
Do alcance das tempestades –
De alguém, as vaidades.
Que não se importa,
Com o bem estar do próximo.
Sou apenas uma centelha de luz,
Em meio à tantos faróis –
Que iluminam,
Mantendo-nos firmes.
Sem pisarmos nos outros,
Sem alimentarmos a fogueira do caos.
Há espaço para todos,
Quando a meta:
É o foco na expansão.
A união –
A confraternização da humanidade,
É o atalho para a vitória na luta.
Embora, nem todos estarão prontos,
Para enxergar com exatidão –
A luz,
Que nos ilumina bem distante –
De toda a revolta,
Que nos rodeia.
Em meio à tempestade,
Pode surgir novo amanhecer -
Perdido em meio à tantos outros.
Mas é apenas um turbilhão,
De sensações e reações.
Para sabermos de fato:
Quem é quem,
O emanar da essência.
A luminescência –
Sempre brilhará,
Com todo o esplendor.
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