Nada é em vão

Um novo futuro se desenha,

Outro ar de esperança.

Mas ainda existe duras ameaças –

À democracia.

Infelizmente o país vive mergulhado,

Em nefasto metaverso.

Antes a ameaça do fascismo,

Hoje tomando cor e forma.

Como se fosse possível,

A “descontaminação” das raças,

Para tornar alguma pura.

Por onde andará a responsabilidade?

A cada passo o amanhecer usurpado,

Por conta da maldição.

No fundo somos capazes de dominar,

Tomar o controle –

Mesmo com a dor e o sofrimento,

Suportar cada gota de sangue derramada.

Mostrando para o opressor,

Que a luta não foi em vão.

O dominador –

Nunca terá a última palavra.

A maioria jamais se curvará,

Para a minoria.

Quando se tem o brio,

Iluminado pela alma.

A imensidão –

Fará-se-a presente no alvorecer,

Da transição.

Somos capazes de nos expandir,

Para que possamos ajudar –

A quem necessita.

Dissipando o ódio,

Na demonstração da mútua empatia.

Há outro sentido para a vida,

Há um novo futuro a ser desmistificado.

Com todas as mãos –

Vibração –

E mentalização.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 05/11/2022
Código do texto: T7643430
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