Nada é em vão
Um novo futuro se desenha,
Outro ar de esperança.
Mas ainda existe duras ameaças –
À democracia.
Infelizmente o país vive mergulhado,
Em nefasto metaverso.
Antes a ameaça do fascismo,
Hoje tomando cor e forma.
Como se fosse possível,
A “descontaminação” das raças,
Para tornar alguma pura.
Por onde andará a responsabilidade?
A cada passo o amanhecer usurpado,
Por conta da maldição.
No fundo somos capazes de dominar,
Tomar o controle –
Mesmo com a dor e o sofrimento,
Suportar cada gota de sangue derramada.
Mostrando para o opressor,
Que a luta não foi em vão.
O dominador –
Nunca terá a última palavra.
A maioria jamais se curvará,
Para a minoria.
Quando se tem o brio,
Iluminado pela alma.
A imensidão –
Fará-se-a presente no alvorecer,
Da transição.
Somos capazes de nos expandir,
Para que possamos ajudar –
A quem necessita.
Dissipando o ódio,
Na demonstração da mútua empatia.
Há outro sentido para a vida,
Há um novo futuro a ser desmistificado.
Com todas as mãos –
Vibração –
E mentalização.
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Blog Poesia Translúcida