Céu estrelado

Vestimo-nos de esperança,

Para enxergarmos o céu estrelado.

A aura que nos inebria,

Entorpece as sensações –

Disseminando as sombras.

Nenhum lugar é imaginário,

A saudade infinita –

De viver sem atropelos e sobressaltos.

Há um caminho,

Que nos levam à boa aventurança.

No entanto,

Parece que somos marcados –

Por algo.

Fazendo com que realizamos,

Tudo ao contrário.

Andando pela linha tênue do desequilíbrio,

A atmosfera,

Revolvendo a energia obscura –

Pegajosa,

Lambuzando-nos na sujeira.

A lama impregna os corpos,

De se livrar quase impossível.

Desejamos a liberdade,

De ser quem se é.

Sem medo de represálias,

Na autenticidade –

Do pensamento.

Sem a discordância dos atos.

Reivindicando os fatos,

Arrefecendo as anomalias.

Não deveria haver:

Cortina de fumaça,

Encobrindo os maus feito.

Aos pobres a dignidade –

O zelo de ir e vir.

No tratamento desigual,

Cortando direitos –

Acrescentando os deveres.

Algum dia,

Haverá a mudança de chave.

No tratamento igualitário,

Na grande transformação de pensamentos –

A revolução.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 31/10/2022
Código do texto: T7639642
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