Céu estrelado
Vestimo-nos de esperança,
Para enxergarmos o céu estrelado.
A aura que nos inebria,
Entorpece as sensações –
Disseminando as sombras.
Nenhum lugar é imaginário,
A saudade infinita –
De viver sem atropelos e sobressaltos.
Há um caminho,
Que nos levam à boa aventurança.
No entanto,
Parece que somos marcados –
Por algo.
Fazendo com que realizamos,
Tudo ao contrário.
Andando pela linha tênue do desequilíbrio,
A atmosfera,
Revolvendo a energia obscura –
Pegajosa,
Lambuzando-nos na sujeira.
A lama impregna os corpos,
De se livrar quase impossível.
Desejamos a liberdade,
De ser quem se é.
Sem medo de represálias,
Na autenticidade –
Do pensamento.
Sem a discordância dos atos.
Reivindicando os fatos,
Arrefecendo as anomalias.
Não deveria haver:
Cortina de fumaça,
Encobrindo os maus feito.
Aos pobres a dignidade –
O zelo de ir e vir.
No tratamento desigual,
Cortando direitos –
Acrescentando os deveres.
Algum dia,
Haverá a mudança de chave.
No tratamento igualitário,
Na grande transformação de pensamentos –
A revolução.
***
Blog Poesia Translúcida