A ÚLTIMA ELEIÇÃO
Eu sabia que este ano seria um ano de decisão. É preciso mudar tudo aquilo que não nos faz bem. Mas tomar decisões não é nada fácil. É preciso muita sabedoria para fazer a coisa certa e, a coisa certa sempre será nossa felicidade. Quando chegamos nesta conclusão entendemos que já estamos prontos para votar. Aquele voto que vai mudar para sempre o rumo de nossa história.
Foram tantos anos com as mesmas promessas de mudanças, mas nada mudou e nada muda. Estamos perdidos dentro de nós mesmos fingindo que governamos nossas vidas vivendo uma falsa sensação de felicidade.
Nosso coração é uma urna onde depositamos nossos votos de amor e fidelidade. Não é preciso confirmá-lo, muito menos fazer nova escolha, a cada quatro anos, pois ele é reafirmado todos os dias, com depósitos de carinho e gratidão. Se isso não acontece, sempre teremos uma nova eleição.
Dia 3 de outubro decidi votar conscientemente pela mudança. Aquela mudança que já sabia que este ano eu teria que fazer. Decidi pela minha felicidade, mesmo que 50 por cento de minha certeza votavam no mesmo candidato: o mesmo amor.
Haverá um segundo turno e de uma coisa tenho certeza, não haverá mais espaço em minha vida para a infelicidade.
Não posso mudar meu país se eu não mudar a mim mesmo.
Confirmado.