Escassa civilidade
Faz-se necessário direcionar os sentidos –
Para dentro de si,
Para o íntimo.
Vasculhar cada cantinho do interior,
Afim, de nos redescobrir.
Não somos simples mortais,
Desde sempre –
Ensinaram-nos ao contrário.
Os fatores da ordem caótica,
Reverberando ao nosso redor.
Propaganda a energia acinzentada,
Que nada tem haver –
Com a atmosfera na Terra.
Alta demanda,
A mente em involução:
Zumbis em plena vida.
A incapacidade de pensamentos,
O raciocínio estagnado -
No pungente mal que assola.
Aos despertos,
Tratados como loucos.
Batendo de frente,
Murros em ponta de faca.
No lado mais abjeto da humanidade,
A civilidade jogada na lama –
Escorrendo pelos esgotos,
Tornando-nos piores do que os vermes.
Alimentando-se da carne podre,
Do ódio correndo frio nas veias.
Nenhuma racionalidade,
Aos dias –
Sempre mais ameaçadores,
Pela perversidade que cerceia:
A liberdade.
Jamais podemos nos abater,
Diante da tormenta -
Espalhando a degradação,
Rapidamente como praga.
Não há arrependimentos,
Nas atitudes psicopatas.
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