Escassa civilidade

Faz-se necessário direcionar os sentidos –

Para dentro de si,

Para o íntimo.

Vasculhar cada cantinho do interior,

Afim, de nos redescobrir.

Não somos simples mortais,

Desde sempre –

Ensinaram-nos ao contrário.

Os fatores da ordem caótica,

Reverberando ao nosso redor.

Propaganda a energia acinzentada,

Que nada tem haver –

Com a atmosfera na Terra.

Alta demanda,

A mente em involução:

Zumbis em plena vida.

A incapacidade de pensamentos,

O raciocínio estagnado -

No pungente mal que assola.

Aos despertos,

Tratados como loucos.

Batendo de frente,

Murros em ponta de faca.

No lado mais abjeto da humanidade,

A civilidade jogada na lama –

Escorrendo pelos esgotos,

Tornando-nos piores do que os vermes.

Alimentando-se da carne podre,

Do ódio correndo frio nas veias.

Nenhuma racionalidade,

Aos dias –

Sempre mais ameaçadores,

Pela perversidade que cerceia:

A liberdade.

Jamais podemos nos abater,

Diante da tormenta -

Espalhando a degradação,

Rapidamente como praga.

Não há arrependimentos,

Nas atitudes psicopatas.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 25/10/2022
Código do texto: T7635248
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