Fractais de energia

Entre o inferno e o paraíso -

Qual é o nosso lugar,

Neste espaço condensado?

Arrefecendo o ar,

Pressionados por tantas questões.

A mídia – Teatro macabro –

Exercendo a sua função.

Será que ainda –

Não descobrimos o nosso papel,

Neste enredo de horrores?

Almas pequenas,

Fornecendo energia –

Ciclo medonho,

Nas mãos dos usurpadores.

Há muito tempo acabou a graça,

Todos se engalfinhando pelas mídias sociais.

Estão querendo convencer a quem?

Jogos de interesses,

Mudanças de lado.

Há aqueles que não se decidem,

No jogo de leva e trás –

O que lhes convém.

Nos primórdios,

Fortalecendo o mal.

Os habitantes longínquos,

Em outras galáxias.

Observando a tudo,

Sem qualquer compaixão.

Crimes acontecendo à revelia,

Quem nos salvará –

Em plena luz do dia?

Olhos vermelhos,

Por tanta indignação.

A fome assolando,

Completa humilhação.

De onde virá o livramento,

Para tanto sofrimento?

Um espaço atemporal –

Completamente desconexo.

A humanidade em decadência,

Em atos perplexos.

Agem naturalmente,

De forma veemente -

No desejo de impor pensamentos.

No despertar da consciência,

Há algo muito maior –

Por detrás dos acontecimentos.

A disseminação do caos,

As pessoas se digladiando entre si.

Ideias e ideais opostos –

Fora de conexão.

Em total Involução -

Enquanto, os maiores interessados,

Aplaudem à tudo imparcial.

Alimentando-se da energia caótica,

Da turbulência, baixa vibração.

Perdendo a essência,

Eterna falta de harmonia.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 23/10/2022
Código do texto: T7633736
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