Fractais de energia
Entre o inferno e o paraíso -
Qual é o nosso lugar,
Neste espaço condensado?
Arrefecendo o ar,
Pressionados por tantas questões.
A mídia – Teatro macabro –
Exercendo a sua função.
Será que ainda –
Não descobrimos o nosso papel,
Neste enredo de horrores?
Almas pequenas,
Fornecendo energia –
Ciclo medonho,
Nas mãos dos usurpadores.
Há muito tempo acabou a graça,
Todos se engalfinhando pelas mídias sociais.
Estão querendo convencer a quem?
Jogos de interesses,
Mudanças de lado.
Há aqueles que não se decidem,
No jogo de leva e trás –
O que lhes convém.
Nos primórdios,
Fortalecendo o mal.
Os habitantes longínquos,
Em outras galáxias.
Observando a tudo,
Sem qualquer compaixão.
Crimes acontecendo à revelia,
Quem nos salvará –
Em plena luz do dia?
Olhos vermelhos,
Por tanta indignação.
A fome assolando,
Completa humilhação.
De onde virá o livramento,
Para tanto sofrimento?
Um espaço atemporal –
Completamente desconexo.
A humanidade em decadência,
Em atos perplexos.
Agem naturalmente,
De forma veemente -
No desejo de impor pensamentos.
No despertar da consciência,
Há algo muito maior –
Por detrás dos acontecimentos.
A disseminação do caos,
As pessoas se digladiando entre si.
Ideias e ideais opostos –
Fora de conexão.
Em total Involução -
Enquanto, os maiores interessados,
Aplaudem à tudo imparcial.
Alimentando-se da energia caótica,
Da turbulência, baixa vibração.
Perdendo a essência,
Eterna falta de harmonia.
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