A casa dos avós

Existe um lugar que é bom pra morar,

Que muitas vezes demoramos a ir visitar, mas que quando vamos não queremos voltar tão cedo, um lar de aconchego que deu início ao começo de muitas histórias, lá longe, onde o sossego e a calmaria são vizinhos, e estão sempre presentes fazendo assim companhia pra gente.

Lá nesse lugar existe calmaria, a paz reina e não sobra tempo pra falar de agonias, o único som é o dos pássaros, cantando e até assoviando nos galhos das árvores. Outro som presente são os das gargalhadas, das boas risadas que são dadas.

Lá tem uma rede de balanço pendurada pra quem quiser ir deitar, é boa pra descansar depois do almoço.

Tem balanço e flores embelezando a frente da casa, á tornando mais aconchegante e bonita possível.

Tem criança sendo criança, tem pé de fruta no quintal, tem gente sentada na calçada proseando a tarde toda, tem café passado na hora, tem avó ensinando algo novo aos netos.

É uma casa muito encantada, você pode ir pra lá triste mais ao passar um tempinho já vai estar dando muitas gargalhadas, vai se lembrar que a vida é boa, ainda mais em família, compartilhando cada momento com intensidade, ainda mais tendo por perto a velhinha e o velhinho do cabelo grisalho que contam histórias do passado que deixa a gente fascinado.

A casa é simples, e foi onde tudo começou, onde nossos pais cresceram, ali naquele cantinho é onde mora o amor.

Sabe que casa é essa? É a casa dos avós.