Poder das palavras

Lancinante esta dor,

Que atormenta –

Tão invisível,

Mas latente –

Pulsa no âmago.

Um sorriso no rosto,

Alma em lágrimas.

Desejando passar o tempo,

Sem divertimento.

Qual é a estimativa de vida,

Neste país –

Mundo desordeiro.

Quanto mais se tem,

Este é o teu valor.

Quando menos se possui,

É excluído à revelia.

A desordem pragmática do caos,

Nascidos para sermos escravos –

Do sistema.

O erro foi incutir o raciocínio,

Fora de hora – De lógica –

Para os criadores.

Aprendemos a nos opor,

Diante da indignação.

Nem todos possuem o estigma –

Da submissão.

O ato de contestar,

Visceral sentimento.

A luta comportamental,

Pelo senso de empatia.

Não obstante,

Julgamos ser um sonho distante.

A resistência –

Corre quente pelas veias.

Adrenalina –

Injetada no corpo.

Somos o espelho,

De uma população reacionária.

A fluidez gera pensamentos,

Para obter o discernimento –

Do que se faz necessário.

O poder das palavras,

Expõe as ações.

Por vezes, demonstrando atitudes,

Na idolatria –

Contrárias da real necessidade.

Na mídia,

O retrato da ignorância –

Estampada na mídia,

Para quem quiser assistir.

O caos acessando a face da Terra,

Invertendo os polos da evolução.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 21/10/2022
Código do texto: T7632504
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