Disparate da utopia

Ansiedade,

O desejo de está longe desse burburinho.

Palavras e palavras sem alguma conexão,

A asfixia impregnando a alma.

Com os olhos fechados –

Não existe a salvação.

Criados à imagem e semelhança,

Para quê?

O mal amplificado pelas ações desumanas,

Total convicção.

A mente pregando peças,

Entre a realidade e a ficção.

Fundindo-se umas com as outras,

No disparate da utopia.

Na correria diária,

Vestindo-se daquilo que nos convém.

Ultrapassando ou não,

A capacidade de sobrevivência.

Muitos enxergam a essência,

Outros não despertos –

Aprenderam a destilar o ódio,

Infelizmente o caos.

Por onde quer que passam,

Espalhando a dor e o sofrimento.

Às vezes, parecemos não acreditar,

É tudo tão surreal –

Na falta de discernimento.

A qualquer momento,

Precisando provar a capacidade de resiliência.

Na dignidade por se manter digno,

Desse lugar.

Acredito que a cada dia que vivemos,

É uma experiência.

Mesmo que não dê para ponderar,

Em uma balança –

Permanece a esperança,

Por melhores momentos.

Nenhum mal deve prevalecer,

E sim a paz e o bem –

No infinito prazer.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 21/10/2022
Código do texto: T7632482
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.