Gene da submissão
Em meio à tolices,
Quem é que fala a verdade?
Lavagem cerebral,
Do ser humano a sabotagem.
Corpos morrendo à míngua,
Cansados de trabalhar.
Assolando a estupidez,
Desmerecendo o bom senso.
A alma oferecida pela inércia –
Das indecisões,
Fatídicos acontecimentos.
Pessoas insensatas,
Não respeitam opiniões olheiras –
Chegando às vias de fatos.
Cidadão de bem,
Agora um assassino –
Não cogitou o raciocínio.
Mal uso do livre arbítrio,
Nessa vida não resolveu as contendas.
De quantas mais precisará?
Talvez o que experenciamos,
É mero devaneio.
Acontecimentos sórdidos,
Testando a individualidade.
Há muito o que ser revelado,
Os segredos –
Que permeiam toda a existência.
Subjugados por sermos a maioria,
Tratados feito gados –
Com o gene da submissão.
Felizmente existe quem levante a cabeça,
Não suportando os desmandos.
De uma vida que seria pacata,
Desejando a ressurreição.
Criados a imagem e semelhança,
Na sordidez do intelecto -
Perdendo-se na involução.
Para quê tantos sacrifícios?
O desolamento estampado na face,
Triste retrato.
***
Blog Poesia Translúcida