Gene da submissão

Em meio à tolices,

Quem é que fala a verdade?

Lavagem cerebral,

Do ser humano a sabotagem.

Corpos morrendo à míngua,

Cansados de trabalhar.

Assolando a estupidez,

Desmerecendo o bom senso.

A alma oferecida pela inércia –

Das indecisões,

Fatídicos acontecimentos.

Pessoas insensatas,

Não respeitam opiniões olheiras –

Chegando às vias de fatos.

Cidadão de bem,

Agora um assassino –

Não cogitou o raciocínio.

Mal uso do livre arbítrio,

Nessa vida não resolveu as contendas.

De quantas mais precisará?

Talvez o que experenciamos,

É mero devaneio.

Acontecimentos sórdidos,

Testando a individualidade.

Há muito o que ser revelado,

Os segredos –

Que permeiam toda a existência.

Subjugados por sermos a maioria,

Tratados feito gados –

Com o gene da submissão.

Felizmente existe quem levante a cabeça,

Não suportando os desmandos.

De uma vida que seria pacata,

Desejando a ressurreição.

Criados a imagem e semelhança,

Na sordidez do intelecto -

Perdendo-se na involução.

Para quê tantos sacrifícios?

O desolamento estampado na face,

Triste retrato.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 13/10/2022
Código do texto: T7626774
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