Poesia de Primavera
Entre folhas e pétalas secas ascende o novo desabrochar da estação, a primavera, entende a mente, borbulha nesta flora as florestas tropicais de cores ardentes a departamentos estampados nos escritórios.
A vida emerge, tenta, reluta e não desiste de desistir, porque a cada ciclo que se fecha um novo há de abrir.
Dentro dos castelos de areia podem morar belos pomares de deuses afrodisíacos, que se alimentam do sol para reorganizar a vida dos seres que precisam do néctar a gozar do novo tempo.
As florestas de concreto são os algozes contrários que impedem o processo, podem tudo, transformam tudo, mas, não entendem o todo.
Acredito que essa poesia resnasce como a primavera, chega a ecoar sua verdade, após ter passado por desilusões de outrora, tempos em que estávamos anestesiados pela dor.
O mais incrível da vida é que tudo tem o seu tempo de dar ou não, até mesmo florescer, quantas vezes necessário para que não subestimem o nosso poder de ressignificação.