INTEGRAÇÃO AMOROSA DO HOMEM
Há que se considerar a universalidade do homem dentro de si mesmo, antes de tudo.
Para se completar ele precisa de si, dos próprios alicerces bem instalados.
Ele deve saber lidar com seus conflitos imensos para poder se olhar.
Para se saber ele necessita de muita paciência, de muito amor.
E o amor é tão amplo que ele pode se confundir e se perder.
Se fosse irracional ele usaria tão somente seu instinto, bem mais prático.
Mas não encontraria a origem da beleza que subexiste nele.
Não conheceria as sensações dos prazeres que ele tem.
Jamais entenderia o porque da amizade e da entrega.
Assim sentindo-se conhecido de certa forma, ele pode olhar para fora.
Ele pode tentar expandir-se no mundo exterior.
Deverá saber dividir-se, doar-se, amar, lutar, conformar-se.
E tantas e tantas coisas mais que ele se sentirá um cidadão do mundo.
Os valores terão então um sentido real.
Ele visualizará o amor pleno, sem máculas. Aquele que se dá e recebe.
O homem pressentirá que há uma forma de amar maior do que ele sabia.
E assim, reconhecendo-se pronto para o amor universal, ele cresce.
Ele pode se considerar quase pronto para ser.
E sendo ele descobrirá a razão do nascer e do viver.
E do amar.
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