Alto preço

Humanos?

Não sou daqui!

O coração estrangeiro,

Vaga por este lugar.

Na ânsia pela justiça,

Qual será o decreto?

Atos irrelevantes,

Fatos destorcidos.

Fazendo-nos reis,

Das próprias escolhas.

Tornando-nos mestres,

De ações equivocadas.

De maneira despretensiosa,

Não faço jus a este lugar.

Há condutas –

Que arrefecem o ar.

De pés e mãos atados,

Grilhões invisíveis.

No repúdio do mal,

Entorpecendo-nos o caos.

Seres humanos,

A crueldade banal.

Atitudes incorretas,

A perversidade –

Por motivos fúteis.

Um alto preço,

Pago injustamente –

Pelas atrocidades.

Mortes vorazes,

Do futuro em transformação,

O destino da humanidade.

Porém, prendemo-nos à pensamentos,

Tão pequenos e arbitrários –

Afugentando a expansão da consciência.

Crianças crescendo desnorteadas,

Em meio à violência.

Municiados pelas redes sociais,

Não há lógica –

Nenhum pingo de clemência.

A destruição cobra o seu preço,

Chora a Grande Mãe Terra.

A iminência de guerras,

Ataques nucleares.

A temperança indo pelos ares –

Como prosseguir,

Ao menos resistir?

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 09/10/2022
Código do texto: T7623634
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