AS FERIDAS DA TERRA

Olho, nos olhos famélicos do tempo,

Sacio a sina clandestina

A era predestina o tino,

Como um badalo de um sino,

Em ressonâncias repentinas.

Dentro do circulo fino e frágil,

Úmido e alterado,

O mapa mundi

O reino fungi

A raça fundi.

A energia que gera

Uma nova era,

Uma tribo que já era.

Ajoelhe e reze

Faça suas preces

Acenda uma vela

Para as almas “desalmadas”

Mas não façam queimadas.

Todos os enfermeiros e curandeiros do planeta juntos

Não conseguiriam fazer um curativo nas feridas da terra,

nem desinfeta-la, pois os incalculáveis micróbios, vermes, parasitas humanos. Já apossaram das feridas e construíram suas moradas.

Não existem custos para os recursos naturais,

O que faz a recarga da vida são as formas de vida,

Não é tão simples como fazer a recarga do cartucho de sua impressora

De ultima geração, que saiu dos recursos das frinchas das feridas da terra.

Rommyr Fonttoura
Enviado por Rommyr Fonttoura em 02/12/2007
Reeditado em 02/12/2007
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