Ostentação nefasta

A humanidade:

Seres servis.

Procriando-se em alta demanda,

Transformando a experiência em hostil.

A grande maioria sem o menor resquício,

De consciência.

Destruindo o que encontra pela frente,

Em prol do desmedido capitalismo.

Ostentando o poder e a ganância,

De modo descrente.

Como sobreviver neste lugar incrédulo?

Uma luta desleal,

Onde o mal convence muito mais,

De maneira perspicaz.

Em tamanha ousadia,

Não há sacrifícios.

As fake news,

Espalhando-se feito rastilho de pólvora.

Atingindo a cada um de nós,

Sem piedade.

A compaixão e o respeito,

Riscados do vocabulário.

O que presenciamos é o caos,

O desmantelo –

Da sociedade hipócrita,

Vestindo-se de falsa burguesia.

Uma luta desleal,

Eterno cabo de guerra -

Promovendo atrocidades.

No meio dessa batalha campal,

Do governo o aval.

A população sofrida,

Do básico desprovida.

Como ponderar a ressignificação?

Do Estado sem ponderação,

Que tenta resolver o inevitável –

Na ponta do fuzil,

Promovendo o derramamento de sangue inocente –

Por motivo fútil,

O mártir na contramão da razão.

Ordens nefastas,

Comemorando o mal agouro.

Tempestade sombria,

A realidade fugindo de nossas mãos.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 28/09/2022
Código do texto: T7616154
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