Onde Estarão os homens?

Que os olhos não engane.

Onde estará a lâmpada do juízo, quando à frente estabelecer o medo?

A família. Emoções da linha de frente; paciência, abnegação, resiliência, desapego, simplicidade. Que a condição de peregrinos neste mundo, não deixe decair, indo para o esquecimento, a soberana verdade de que estamos aqui para aprender.

Precisar dar conta da existência no extremo. É a prova.

Viver. Precisará acionar os sentidos superiores da alma, quando tudo parecer perdido no fundo da coisas sem conserto.

Que os olhos, acostumados ao engodo do pertencimento, e ao rodear de coisas, quando a escuridão de sentido disseminar o vazio.

Que os cômodos da bem aventurança interna sempre se mantenham acesos, dando acolhida a Alma. Cansada. Não vencida, experimentada.

A poeira da estrada, a exposição ao frio e ao calor típicos do deserto. É bem certo que será preciso saber viver.

Amor ao trivial, àquilo que perece, será impossível servir à nutrição. Alimentar dele. Os famintos deste modelo, restarão.

Somente no pomar do Espírito, a Alma deste tempo conseguirá o alimento.

Que os olhos não traem. Precisarão lembrar.

Que o tenebroso e o indomesticável, Amor Divino, que acoplou nos corações dos ancestrais, deixando-os obsoletos para a expressão de conceitos prontos e exato sobre tudo, inclusive sobre a amálgama do sofrimento. Apodere o coração dos homens.

Selá!

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 27/09/2022
Reeditado em 27/09/2022
Código do texto: T7615217
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