Contrastes sem medidas
A medida da vida -
Qual será a perspectiva sobre os contrastes,
Um novo prisma?
O claro e o escuro;
A pobreza e a riqueza;
O frio e o quente.
São tantos os exemplos,
Porém, o antagonismo social –
Torna-se mais escancarado,
Diante da utópica existência.
O preconceito estampado na cara,
O racismo batendo na face.
Pequenas diferenças,
Que não deveriam existir.
Mas que tomam proporções avassaladoras,
Espalhando o caos –
Disseminando a maldade.
Um olhar retrógrado lançado,
Incapaz de enxergar –
O potencial extraordinário do próximo,
Julgado como um qualquer.
Todo ser humano, ou não,
Merece a oportunidade por existir.
Em demonstrar a real natureza,
Em benefício dos outros.
Porém, a mediocridade,
Caminha a passos largos,
Ao seu lado –
Feito uma sombra nebulosa.
É tudo contraditório,
O que buscamos –
Através da resiliência transformar.
Os fatos estão presentes,
Para serem argumentados.
Por que ao invés da dualidade,
Não aprendemos a ser imparciais?
Pois possuímos a triste mania,
De julgarmos através da aparência.
Ninguém é perfeito,
Mesmo que faça o impossível para ser.
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