Réquiem à Vida

Somados os medos dos dias que nos resta, depois da infância adormecida vão nos lembrar suaves acordes de tempos idos, soando em voz mansa e compassada...

Lembram-se aqueles que conheceram e sentiram a ternura e a grandeza da natureza de um ser, desconhecem aqueles que não viveram nem souberam quem era.

De tanta sorte que a vida nos oferece e abençoa, quantas dádivas deixamos para trás...

O choro não redime a ninguém a não ser nós mesmos, pela perda que sentimos por nossa própria fragilidade...

Há que se desculpar à vida, pois dela culpamos a sorte, e a sorte pra essa mente, pois havia tempo e não aproveitamos...

Quantos caminhos ainda por percorrer...

Quantas estradas a seguir...

Quantas vidas? Quanta vida!!!